ESTEATOSE HEPÁTICA

A Esteatose Hepática é caracterizada por um acúmulo excessivo de gordura encontrada nas células do fígado. Este acúmulo pode manter-se estável durante anos e, em alguns casos, até regredir quando suas causas são controladas.

Em alguns casos, pode evoluir para inflamação das células do fígado, morte celular e a cicatrização, causando fibrose e até cirrose hepática. A esteatose hepática também pode causar carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado.

A Hepatite B pode ser transmitida de diversas formas, pelo sangue, com a via sexual sendo a principal forma de contágio. Outras formas incluem: da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto, no compartilhamento de agulhas, transfusões de sangue, compartilhamento de itens de higiene pessoal( lâmina de barbear, alicate de unha, etc), entre outros.

O vírus da hepatite B é 100x mais transmissível que HIV e 10x mais que o vírus da hepatite C.

Em casos de hepatite B aguda os sintomas são leves e costumam durar poucas semanas. Os principais são:

-Náuseas e vômitos;

-Cansaço;

-Perda de apetite e mal estar;

-Icterícia (pele e olhos amarelados);

-Urina escura e fezes claras.

Já nos casos de Hepatite B crônica, a doença pode se manter assintomática por muitos anos, atrasando o diagnóstico. Muitas vezes o diagnóstico é feito ao tentar doar sangue, em exames de rotina ou até mesmo quando a doença já evoluiu para cirrose hepática ou câncer de fígado/hepatocarcinoma.

Nos casos de hepatite B aguda, na maioria das vezes o tratamento antiviral não é necessário. No entanto, é importante manter acompanhamento médico até resolução.

Já na hepatite B crônica, é mais frequente a necessidade de medicação antiviral. Nem todos casos de hepatite B crônica necessitam medicação, porém todos os casos necessitam de acompanhamento médico.

Uma forma de prevenção para a hepatite B é a vacinação. Atualmente ela faz parte do calendário vacinal das crianças, mas para os adultos que não foram vacinados, pode ser realizada a qualquer momento, seja pelo sistema único de saúde (SUS) ou privado.

Outros cuidados importantes:

-uso de preservativos durante relações sexuais;

-não compartilhar instrumentos de higiene pessoal, principalmente se houver contato com sangue;

-mulheres grávidas ou com intenção de engravidar devem ser testadas, para evitar a transmissão de mãe para bebê.